Saiba como preparar o seu automóvel para o Outono

 

Saiba como preparar o seu automóvel para o Outono

 



À noite todos os carros são pardos

Sim, os dias já estão bem mais curtos do que há três meses atrás, e ainda nem sequer se chegou ao último fim-de-semana de Outubro, para o relógio ser atrasado 60 minutos para entrar na hora de Inverno.

Se a visibilidade na estrada começa a ser mais reduzida, o que fazer quando ela se torna ainda mais difícil devido ao mau tempo?

Ter as luzes do carro em condições é uma boa ideia, já que elas não servem apenas para ver melhor a via e os obstáculos que nela encontramos.

Os outros condutores também gostam de ver (e não sentir) a nossa presença na estrada para não haver encontros imediatos.

Não deixa, por isso, de ser uma óptima ideia confirmar se todas as lâmpadas estão a funcionar e se a luz que dão é a suficiente para ver o que está à nossa frente.

Caso isso não aconteça, a solução é muito simples: comprar novas lâmpadas e substituí-las aos pares, de maneira a evitar intensidades diferentes.

Os reflectores e os plásticos dos faróis também devem estar limpos, por fora e por dentro, exactamente para evitar uma iluminação ou reflexão baça.

Troque de escovas antes que chova

Sim, são daqueles acessórios em que só nos lembramos de substituir quando caem as primeiras gotas de água e nos apercebemos que as borrachas estão ressequidas por causa do sol

E muito menos divertido é quando conduzimos em noites de chuva, ao vermos as escovas a deixarem aqueles riscos de água espalhados pelo pára-brisas a cada passagem.

Não vale a pena arriscar: substitua as escovas o mais rapidamente possível antes que seja confrontado com a situação. Afinal, em menos de dez minutos a troca fica resolvida.

Tratemos agora dos vidros, que nesta altura do ano começam a ganhar aquele embaciamento que é normal em dias de elevada humidade.

Como ainda não se "inventaram" escovas para limpar o pára-brisas por dentro do habitáculo, não será má ideia socorrermo-nos do ar condicionado para resolver a situação.

Além disso, para uma limpeza mais eficaz aproveite para lavar os vidros com regularidade com um limpa-vidros vulgar.

Para locais onde a humidade persiste em fazer estragos, use produtos específicos anti embaciamento e hidrofóbicos.

Estar atento às borrachas isoladoras

É daquelas situações que nos devem deixar logo alerta quando, logo pela manhã, abrimos as portas do carro e quase parece que choveu dentro do habitáculo, tal é o índice de humidade.

Já na estrada, conduzir ao vento e à chuva põe de imediato à prova o estado das borrachas vedantes das portas, janelas, motor e bagageira.

Há no mercado produtos de hidratação para borrachas que ajudam a prolongar a sua "vida" útil. Em muitos casos, no entanto, principalmente se o automóvel já tem mais anos do que seria aconselhável para circular na estrada, a sua substituição é irreversível… e não é barato!

Pneus, travões e amortecedores em causa

São daqueles componentes que muitos dos automobilistas vão adiando a sua substituição até ao limite, não raras vezes devidos aos custos que estas operações comportam.

Comecemos pelos pneus, que acaba por ser a solução mais rápida. Um olhar mais desatento ao rasto dos pneumáticos permite ver, de imediato, se os sulcos ainda mantêm a profundidade que a lei exige para o carro poder circular.

A questão, contudo, nem sequer tem a ver com o risco de sofrer uma penalização policial mas sim com a nossa segurança e com a daqueles com que nos cruzamos.

Afinal, sendo os elementos que estão em contacto directo com o piso encharcado, não será a primeira vez que sentimos o carro a deslizar, ao ponto de atirar-nos disparados para fora da estrada.

Resolvida esta questão, olhemos com um pouco mais atenção para os amortecedores, já que são os acessórios que "colam" os pneus à estrada.

Sentirmos as rodas a "saltitar" quando circulamos, mesmo a baixas velocidades, significa que o desgaste já comprometeu a força do amortecimento.

A situação ganha contornos ainda mais arriscados quando descobrimos que os travões também já não têm a capacidade para imobilizar a viatura como antes acontecia.

Seja pelo mau estado dos discos ou pelo fim de vida das pastilhas de travão, aliados a um circuito e a uma bomba de travagem que já viu melhores dias, são daqueles casos que nos obrigam a ir à oficina o mais depressa possível

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Cuidados a ter durante as férias


Cuidados a ter durante as Férias 😎

Cuide do Motor

Durante os meses de verão dê especial atenção ao motor do seu carro. A mudança do clima, do meio urbano para uma área mais húmida e marítima, pode alterar o sistema do carro. Quando regressar das suas férias passe numa Oficina e faça uma revisão ao automóvel.

Atenção ao local onde estaciona o carro

Um dos cuidados a ter com o seu carro no verão está relacionado com o estacionamento. Ninguém gosta de estar dentro de um veículo sob o sol tórrido dos meses de verão… saiba que o seu carro também não! Enquanto está a apanhar banhos de sol na praia, estacione o automóvel perto do mar para obter melhor ventilação e, de preferência, com o motor do lado oposto à praia.

 

Remova as areias e poeiras do carro

As areias e poeiras da praia podem instalar-se no motor e no interior do seu carro. Por muito cuidado que tenha ao limpar o calçado à saída da praia, sabemos que é inevitável não levar um pouco dessa areia no seu carro. No fim das suas férias, faça uma limpeza geral e prolongue, assim, a vida útil do seu automóvel.

 

Verifique os níveis de água

O calor dos meses verão faz com que necessitemos de muita água. O seu carro não é diferente. Verifique regularmente os níveis da água e tenha sempre, dentro do veículo, uma garrafa de água para esse fim.

 

Verifique a pressão dos pneus

As temperaturas elevadas aumentam os riscos de sofrer um acidente devido ao mau estado dos pneus. Verifique se os pneus do seu carro têm a pressão indicada antes de qualquer deslocação.

 

Mude o óleo e os filtros

O sobreaquecimento do motor é muito frequente nesta altura do ano. Mude o óleo e os filtros do seu carro para que as peças funcionem da forma mais correta.

 

Substitua as escovas do pára-brisas

As areias e poeiras da praia diminuem a eficácia das escovas do pára-brisas e podem causar danos ao vidro do carro. Assim que o verão acabar, substitua as escovas do pára-brisas para que estejam a funcionar na perfeição nos dias chuvosos de inverno.

 

Cuide da Bateria

As altas temperaturas que se fazem sentir no verão podem provocar o sobre carregamento ou a evaporação de fluido da bateria do seu carro. Evite danos nesta componente procedendo à limpeza da mesma.

 

Faça a manutenção do ar condicionado

 Um dos cuidados a ter com o seu carro no verão, para que tudo funcione na perfeição, é certificar-se que existe ventilação dentro do veículo. Faça a manutenção do ar condicionado antes de viajar.



Manutenção dos Pneus



Manutenção dos pneus 
Os pneus devem ser sujeitos a manutenção se se verificarem alguns dos seguintes sinais:


· Depois de as rodas terem sido sujeitas a uma batida forte;


· O seu veículo guina para um 
   lado;



· Os pneus apresentam um desgaste desigual;
  Arranhões, cortes ou saliências nos pneus.


 · Vibração invulgar do volante;
  Aumento da distância de travagem;










  

 Tem problemas de maneabilidade;







A superfície do pneu que está em contacto com a estrada é aproximadamente do tamanho da palma da mão. Os pneus têm de suportar e transmitir simultaneamente forças colossais, por isso a escolha, manutenção e substituição dos pneus são cruciais para a segurança e performance do seu veículo.


A nível de manutenção dos pneus há quatro áreas cruciais que
 devem ser consideradas: 


· Profundidade do relevo
  
· Equilibragem


· Alinhamento

· Válvulas / Pressão dos pneus



1. Profundidade do relevo O relevo da maioria dos pneus atuais foi concebido para escoar a água. Os pneus com desgaste desempenham esta função com menor eficiência, podendo até dar origem precoce ao aquaplaning ou hidroplanagem.





2. Equilibragem As rodas precisam de ser equilibradas com pequenos pesos para evitar problemas de maneabilidade, vibrações e danos prematuros nos amortecedores e componentes da direção .





3. Alinhamento – O seu veículo deve rodar em linha reta, em pisos planos. Se as rodas estiverem desalinhadas, podem causar um desgaste desigual dos pneus, que, por sua vez, afetará a segurança e a maneabilidade do veículo.





4. Válvulas/Pressão dos Pneus As válvulas dos pneus deveriam ser substituídas juntamente com os pneus. A pressão correta dos pneus influi na maneabilidade, desgaste e consumo de combustível. A pressão deverá ser verificada com os pneus frios. Consulte o Manual do Proprietário ou o seu Concessionário para saber qual a pressão correta dos pneus do seu veículo.












Álcool e a Condução




Álcool Na Condução
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A sua ingestão não moderada, para além das graves consequências que acarreta para a saúde, está na base de inúmeros problemas financeiros, familiares e sociais e o seu consumo, mesmo que não excessivo, é causa, direta ou indireta, de inúmeros acidentes de viação de que resultam milhares de vítimas.
Devido ao efeito que provocam em grande parte dos consumidores, as bebidas alcoólicas são muitas vezes tidas como estimulantes que ativam os processos físicos e mentais. Mas a realidade é bem diferente: o álcool é, de facto, um depressor que prejudica as capacidades psicofisiológicas mesmo se ingerido em pequenas doses. 

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O álcool no organismo
Só cerca de 5% do álcool ingerido é eliminado diretamente através da expiração, saliva, transpiração e urina. O restante passa rapidamente para a corrente sanguínea através das paredes do estômago e da parte superior do intestino delgado sem sofrer qualquer transformação química. Uma vez no sangue, o álcool é transportado pelos vasos sanguíneos para os diversos órgãos, passando pelo grande purificador que é o fígado que só lentamente procede à sua decomposição, a uma média de 0,1 g/l por hora.
Quando o álcool atinge o cérebro, órgão abundantemente irrigado de sangue, afecta, progressivamente, as capacidades sensoriais, perceptivas, cognitivas e motoras, incluindo o controlo muscular e o equilíbrio do corpo. O álcool interfere, assim, negativamente em todas as fases em que, academicamente, se divide a tarefa da condução. A alcoolemia afecta as capacidades físicas e psíquicas do condutor quase logo a seguir à ingestão da bebida alcoólica, levando o processo de absorção de 60 a 70 minutos a completar-se, atingindo um valor máximo no intervalo de 1/2 a 2 horas conforme as circunstâncias do momento.

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O álcool e a distância de paragem
Sendo a distância de paragem, grosso modo, o somatório da distância de reação e da distância de travagem (distância percorrida pelo veículo entre o início da travagem e a sua completa imobilização), qualquer fator que prolongue o tempo de reação normal do condutor, como o álcool e a fadiga, leva a um aumento da distância de reação e consequentemente da distância de paragem do veículo.
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O álcool e o risco de envolvimento em acidente mortal
O risco de envolvimento em acidente mortal aumenta rapidamente à medida que a concentração de álcool no sangue se torna mais elevada.
0,50g/l …………… o risco aumenta 2 vezes
0,80g/l …………… o risco aumenta 4 vezes
0,90g/l …………… o risco aumenta 5 vezes
1,20g/l …………… o risco aumenta 16 vezes 
                                                    Resultado de imagem para acidentes de carros



Eliminação do álcool
O processo de eliminação do álcool é lento. Refere-se, como exemplo, que num indivíduo que tenha atingido uma taxa de alcoolemia no sangue (TAS) de 2,00g/l à meia-noite, só às 20 horas do dia seguinte o organismo eliminou completamente o álcool no sangue, apresentando, ainda, às 12horas uma taxa de 0,80g/l, em circunstâncias médias e normais. Este processo não pode ser apressado por nenhum meio, assim como não é possível eliminar os efeitos do álcool. Existem, contudo, substâncias e factores que perturbam essa eliminação, nomeadamente atrasando as funções normais do fígado, ou potenciando o seu efeito nocivo como, por exemplo, o café, o chá, o tabaco, certos medicamentos e a fadiga.
       
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Alcoolemia e Taxa de Alcoolemia
Chama-se alcoolemia à presença de álcool no sangue e exprime-se, habitualmente, por gramas de álcool puro num litro de sangue. A esta permilagem chama-se taxa de alcoolemia no sangue (TAS). É a medida mais habitual para avaliar a intensidade da concentração alcoólica no organismo num dado momento.
Em termos orgânicos uma TAS de, por exemplo, 0.30g/l significa que o indivíduo, no momento em que é submetido ao teste de alcoolemia, possui 0,30 gramas de álcool puro por litro de sangue.
É a partir de uma menor ou maior gramagem de álcool puro por litro de sangue que se pode quantificar uma menor ou maior TAS. 
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O álcool e a fadiga
O álcool desempenha um verdadeiro papel de analgésico ao nível dos centros nervosos e se, numa determinada fase, pode contribuir para criar um estado de euforia, este é posteriormente substituído por uma fadiga intensa que pode chegar até ao entorpecimento. Da mesma forma, o álcool potencia o estado de fadiga quando este já se faz sentir. 
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 Fatores que interferem na TAS
Há diversos fatores que interferem na TAS. Estes fatores podem ser de ordem pessoal ou relacionados com as formas de absorção, ou, ainda com as características da bebida.


Fatores pessoais:

peso – as pessoas mais pesadas, normalmente, apresentam taxas menos elevadas, comparativamente com pessoas com menos peso perante a ingestão, da mesma forma e na mesma situação, de igual quantidade da mesma bebida;
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idade e sexo – os fatores de natureza hormonal e enzimática inerentes a estes fatores diferenciam a forma de desenvolvimento do processo de metabolização do álcool. A capacidade metabólica face ao álcool é, em geral, significativamente inferior nos adolescentes do que nos adultos. Da mesma forma as mulheres estão, como grupo, pior dotadas para a defesa enzimática face ao álcool do que os homens e pela menor quantidade de água que o seus organismos contêm;
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crianças, filhos—de alcoólicos, epiléticos, doentes do aparelho digestivo, pessoas que tenham sofrido traumatismos cranianos, etc., são mais sensíveis ao álcool;

o estado de fadiga, alguns estados emocionais, certos medicamentos, as mudanças bruscas de temperatura, a pressão atmosférica e a gravidez aumentam a sensibilidade ao álcool.


Atenção

Está demonstrado que é mais perigoso o condutor que ingeriu qualquer bebida alcoólica em quantidades pequenas ou moderadas do que o que está declaradamente embriagado. Este não tentará conduzir. O primeiro sim, está convencido que se encontra em ótimas condições, sobrestima as suas faculdades e inclina-se a correr riscos no preciso momento em que as suas capacidades já se encontram reduzidas devido aos efeitos do álcool contido na bebida.
O condutor sob o efeito do álcool muito dificilmente tem consciência das suas limitações. Contudo, mesmo com valores pouco elevados de TAS as capacidades necessárias para a condução segura já se encontram diminuídas (tanto mais quanto maior for a intoxicação alcoólica) muito antes do estado de embriaguez ser atingido.

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