Os pneus devem ser sujeitos a manutenção se se verificarem alguns dos seguintes sinais:
· O seu veículo guina para um lado;
· Os pneus apresentam um desgaste desigual;
· Tem problemas de maneabilidade;
· Aumento da distância de travagem;
· Vibração invulgar do volante;
· Depois de as rodas terem sido sujeitas a uma batida forte;
· Arranhões, cortes ou saliências nos pneus.







A nível de manutenção dos pneus há quatro áreas cruciais que devem ser consideradas:
· Profundidade do relevo
· Equilibragem
· Alinhamento
· Válvulas / Pressão dos pneus

1. Profundidade do relevo  O relevo da maioria dos pneus atuais foi concebido para escoar a água. Os pneus com desgaste desempenham esta função com menor eficiência, podendo até dar origem precoce ao aquaplaning ou hidroplanagem. 




2. Equilibragem  As rodas precisam de ser equilibradas com pequenos pesos para evitar problemas de maneabilidade, vibrações e danos prematuros nos amortecedores e componentes da direção .





3. Alinhamento O seu veículo deve rodar em linha reta, em pisos planos. Se as rodas estiverem desalinhadas, podem causar um desgaste desigual dos pneus, que, por sua vez, afetará a segurança e a maneabilidade do veículo.







4. Válvulas/Pressão dos Pneus  As válvulas dos pneus deveriam ser substituídas juntamente com os pneus. A pressão correta dos pneus influi na maneabilidade, desgaste e consumo de combustível. A pressão deverá ser verificada com os pneus frios. Consulte o Manual do Proprietário ou o seu Concessionário para saber qual a pressão correta dos pneus do seu veículo.

 


Saiba que cuidados deve ter com a manutenção dos travões do seu automóvel...












São os travões que permitem parar o seu veículo de maneira segura e rapida em todas as condições de condução, em piso molhado ou seco, sendo os travões dianteiros responsáveis por 70% da potência de travagem na maioria dos veículos.




 

  • Hoje em dia, muitos dos mais graves acidentes devem-se a um mau funcionamento dos travões. Por isso, é essencial que todos os componentes dos travões sejam mantidos nas melhores condições possíveis: os travões de disco nas rodas dianteiras, os travões de tambor ou de disco nas rodas traseiras e, eventualmente, o sistema de travagem anti bloqueio (ABS), caso o seu veículo disponha desta característica.  

     

  • Os travões gastos aumentam a distância de travagem e contribuem para uma travagem desequilibrada, por vezes, até descontrolada. E se pensarmos no tempo que demoram a travar, mesmo em boas condições de condução – atingindo uma distância de travagem equivalente a 4 comprimentos de um veículo, a 50 km/h, e até 12 comprimentos de um veículo, a 100 km/h – é fácil compreender por que é essencial manter os seus travões em perfeitas condições.




  • As pastilhas dos travões exercem pressão sobre os discos, por isso, se estiverem gastas não só é mais difícil parar o veículo, como também podem danificar os discos e exigir reparações mais dispendiosas. Nos travões de tambor, os calços devem ser regularmente verificados para evitar o desgaste prematuro.









Quando deverá inspecionar os seus travões? – Eis alguns sinais comuns, que indicam problemas de travões a que deve estar atento:
·
· Os travões parecem demasiado frouxos;
· As rodas bloqueiam mais rapidamente do que o habitual;
· O veículo guina ao travar
· Tem de pisar mais o pedal para que os travões funcionem;
· Ouve ruídos ao travar;
· O nível do fluido dos travões desceu.



 

 


Condições Meteorológicas Adversas na Condução







 Chuva, nevoeiro, gelo e neve alteram substancialmente as condições da circulação rodoviária, cabendo ao condutor adotar comportamentos ajustados a estas situações e adaptar a condução às várias circunstâncias com que vai sendo confrontado.

Os principais fatores que concorrem para uma maior perigosidade da condução sob condições meteorológicas adversas são:



O 
piso molhado ou escorregadio faz com que a distância de travagem (distância percorrida pelo veículo desde o momento em que o condutor inicia a travagem, até à sua imobilização total) aumente e consequentemente, a distância de paragem se for necessário parar o veículo. Assim, facilmente se compreende que em tais situações a distância de segurança, que depende apenas da avaliação do condutor, deve ser aumentada. O fator dominante na ocorrência de acidentes em cadeia que acontecem, sobretudo, quando a visibilidade é reduzida, reside sobretudo na falta de manutenção de distâncias de segurança suficientes para evitar colisões, em concorrência com a deficiente visibilidade que não permite ver a via para além do veículo da frente.

Aquaplanagem ou hidroplanagem
A água, os pneus em más condições ou com pressão baixa e as velocidades elevadas, podem causar a aquaplanagem. Esta ocorrência consiste na perda total do contacto dos pneus com o piso, deslizando o veículo sobre uma superfície de água, o que faz com que o condutor perca o controlo sobre a direção e, consequentemente, sobre a trajetória do veículo. 

Poças de água
Ao passar sobre uma poça de água faça-o muito devagar e em 1ª velocidade, pois o choque com a água pode desequilibrar o veículo e provocar uma derrapagem. Posteriormente, experimente os travões que, estando molhados, poderão não funcionar bem. Deixe-os secar, conduzindo lentamente e pressionando ao de leve o pedal do travão. Para além disto, nunca se sabe se a poça de água esconde um buraco o que, principalmente se conduzir um veículo de duas rodas, pode ter consequências graves.

Com Neve ou Gelo
Com neve e, principalmente, com gelo (ou geada), a aderência dos pneus ao piso é quase nula e o veículo facilmente pode patinar, tornando-se difícil controlá-lo. Para minorar este risco coloque as correntes regulamentares nos pneus, de forma a aumentar a aderência.
Deve-se circular a velocidade muito lenta; não fazer travagens ou acelerações bruscas e manobrar o volante com suavidade. Sentindo-se a direção “solta”, deve reduzir-se mais a velocidade sem fazer uso do travão, levantando o pé do acelerador e corrigindo suavemente a direção.
Um outro aspeto a ter em atenção e face ao qual há que tomar os devidos cuidados é o facto de, ao depositar-se na via, a neve cobrir as marcas rodoviárias chegando mesmo, por vezes, a impedir a visão dos sinais verticais. Com grandes nevões o mais seguro é não viajar.

Com Vento
Há ainda que considerar um outro fator meteorológico perante o qual os condutores devem, também, adotar comportamentos defensivos. É o caso de rajadas de vento ou vento forte. Nestas situações o condutor pode perder o controlo da direção do veículo, e consequentemente da sua trajetória, sendo este risco tanto maior quanto mais elevada for a velocidade. Para compensar este efeito o condutor deve reduzir a velocidade e virar o volante para o lado donde sopra o vento, não esquecendo que ao entrar numa zona mais abrigada é necessário retomar a posição normal do volante.

Nevoeiro
Com nevoeiro não se deve ultrapassar pois a falta de visibilidade torna a manobra muito difícil e arriscada. Vêm-se mal os veículos que circulam em sentido contrário, havendo ainda que levar em conta que o veículo que segue à frente como que espalha o nevoeiro dando ao condutor de trás uma falsa informação; ao ultrapassar pode deparaste-lhe um nevoeiro muito mais espesso. Com estas condições atmosféricas a fadiga surge com mais facilidade devido ao esforço do condutor para tentar ver sempre mais além. Por outro lado, o nevoeiro abafa os sons, ouvindo-se mal os outros veículos, sendo por isso aconselhável fazer uso do sinal sonoro, quando necessário.  Se o nevoeiro for muito espesso, o condutor tem mesmo dificuldade em orientar-se pelo que deve avançar “a passo”, tomando a berma direita como referência.